Já parou para pensar o quanto a palavra “ansiedade” passou a ser comum em nosso vocabulário?
Em um documento publicado pela a Organização Mundial de Saúde (OMS), aponta que a pandemia de Covid-19 fez aumentar em mais de 25% a quantidade de casos de depressão e ansiedade em todo o mundo em 2020.
A normalização dessa sensação pode dificultar a identificação do risco exposto às crianças que sofrem de ansiedade e, ainda, colaborar para a não percepção das consequências graves causadas pela ansiedade no desenvolvimento educacional.
Neste artigo, explicaremos o que é a ansiedade e como ela pode afetar o desenvolvimento escolar das crianças. Confira!
O que é ansiedade?
A ansiedade é um estado afetivo-emocional natural do ser humano, que se caracteriza pela manifestação de alterações fisiológicas (como taquicardia, tensão muscular, sudorese, etc.) que precedem uma situação de ameaça real ou imaginária.
Já para a criança, a ansiedade pode ser descrita como uma sensação desagradável ou desconfortável, uma de dor de barriga ou no estômago, sentimento de angústia ou medo.
Mas afinal, o que leva uma criança a desenvolver ansiedade?
A ansiedade foi considerada o mal do século 21. A ideia de que as crianças não têm problemas e por isso não tem motivos para se sentirem ansiosas não é verdade.
Os medos e as preocupações fazem parte do desenvolvimento normal da criança. Principalmente porque a maior parte das experiências de vida são novas e desconhecidas.
Cada dia para a criança é um dia único, recheado de descobertas completamente novas. Algumas descobertas em relação às experiências da vida cotidiana geram curiosidade, como por exemplo: “por que arrumamos a cama todos os dias?” ou “por que tomamos banho todos os dias”.
Já outras situações geram medos e preocupações, como por exemplo: o receio do que pode acontecer ao ficar nos cuidados de pessoas desconhecidas ou em ambientes desconhecidos, ou mesmo, medos imaginários de fantasmas e monstros, e até medos de alguns animais.
E como isso se relaciona ao desenvolvimento educacional?
O ambiente educacional naturalmente coloca o aluno em situações que é esperado gerar certo grau de ansiedade. Em geral as preocupações dos alunos são principalmente com o desempenho escolar, com as avaliações, o receio de desapontar os pais e/ou responsáveis, a construção de relações sociais com pessoas completamente diferentes e o desejo de ser aceito pelos seus colegas.
A ansiedade elevada pode comprometer o foco e atenção da criança, que ao invés de se concentrar nas atividades propostas em sala de aula, investe sua energia para enfrentar os pensamentos involuntários, como “e se eu errar?” ou “e se eu nunca aprender essa matéria”.
Como minimizar os sintomas de ansiedade no processo de aprendizagem?
Uma das técnicas utilizadas com os nossos alunos bolsistas em nossas aulas é o Mindfulness, também conhecido como atenção plena ou consciência plena.
Ele é um tipo de meditação que proporciona a capacidade de viver o momento presente através de um estímulo mental, permitindo que o aluno mantenha o foco e a concentração no que realmente importa.
Através disso, o aluno começa desenvolver suas habilidades cognitivas e emocionais, pois ajuda a melhorar o aprendizado e memória, auxilia no autocontrole para gerenciar emoções, reduz a ansiedade e estresse, diminui a impulsividade, ajuda no desenvolvimento da empatia e melhora a capacidade de resolver problemas.
Adotamos o uso da metodologia ativa, que visa desenvolver o estudante de maneira integral, personalizando o processo de ensino e aprendizagem. Essa metodologia se sustenta em três pilares:
- Pilar das trilhas de conhecimento, que ensina escrita, leitura, matemática e inglês
- Pilar das habilidades para a vida, que expande competências emocionais e sociais necessárias para o desenvolvimento pessoal, interpessoal e social
- Pilar da descoberta, que promove a expansão do repertório cultural
O que você acha de levar essa metodologia de ensino para ainda mais crianças? Acesse nosso site e veja como colaborar.